A manifestação prevista para o dia 17 de março, com o fechamento das lojas em Pedro Juan Caballero, como forma de chamar a atenção das autoridades de Brasil e Paraguai para a manutenção da cota de 300 dólares no comércio paraguaio, tem o apoio de diversos segmentos da sociedade e das autoridades pontaporanenses.

            Durante a entrevista coletiva promovida pelas lideranças do comércio das cidades fronteiriças _ lado paraguaio _ ontem de manhã em Pedro Juan Caballero, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã, Eduardo Gauna manifestou o apoio da entidade à movimentação dos paraguaios: "vivemos numa fronteira que nos une. Estamos apoiando, ajudando na divulgação deste movimento, pois entendemos que, se o comércio do Paraguai entrar em crise, também vamos sofrer as consequências. Da mesma forma que os paraguaios dependem da gente, também temos muitos clientes que moram no país vizinho e consomem aqui", disse Eduardo, acrescentando que a união das entidades dos países visando fortalecer a luta pela manutenção dos 300 dólares para compras livres de impostos ou até mesmo a ampliação da cota para 500 dólares, é algo inédito na história. "É nas crises, com união, que se resolvem os problemas" declarou.

            O vereador Carlos Bordão, cuja família é formada por empreendedores do setor hoteleiro, também manifestou apoio ao movimento e garantiu que os vereadores estarão em Brasília nos dias 23 e 24 de março para fortalecer a luta dos empresários da fronteira. "Entendo que a decisão de manter a cota ou até mesmo ampliá-la depende da vontade da Presidente Dilma. Vamos acionar a bancada federal para a voz dos empreendedores da fronteira seja ouvida pelo nosso governo", assegurou.

Eduardo Gauna, presidente da ACEPP, participou do evento que reuniu comerciantes das cidades fronteiriças.

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