A ACEPP - Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã - foi o pivô da dissolvência no impasse que emperrou as negociações entre os sindicatos patronal e laboral do comércio de Ponta Porã.
Depois de sete reuniões consecutivas e sem chegar a um denominador comum, o que criou até uma certa animosidade entre os representantes classistas, os protagonistas do tema decidiram convidar a ACEPP a participar da discussão, mesmo conscientes de que as discussões de âmbito salarial e de abertura de lojas em feriados pontuais não é atribuição da agremiação.
Mesmo assim, a presidente da Associação Comercial, Fabrícia Dias, compareceu à enésima reunião das lideranças setoriais nessa quarta-feira (23) na sede da agremiação.
Fabrícia Dias revelou surpreendida que "eles fizeram 7 reuniões e não entraram num acordo". Porém, a ACEPP reuniu seus associados, na segunda (21) para discutir o que seria viável nesse momento de instabilidade que o país está vivendo, com o detalhe de que a mandatária da entidade já trazia consigo uma propósta plausível. Com a intermediação da associaçao comercial os dois sindicatos entraram no acordo.
A ACEPP ainda colheu 66 assinaturas para reforçar a proposta considerada mais cabivel para o momento: (6,46% + 1% e janeiro), o sindicado laboral queria 10%+2,5% em janeiro. O que lacrou o dissídio ficou em 6,5% + 2% em 30/04.
Fabrícia destacou na oportunidade, a importancia da ACEPP enquanto líder associativista e frisou que "estamos mostrando a força do empresariado", afinal o foco é a consciliação e o entrosamento pelo bem de todos: patrões e empregados.
O dissídio coletivo é instaurado quando não ocorre um acordo na negociação direta entre trabalhadores ou sindicatos e empregadores. Ausente o acordo e superada a tentativa de composição por arbitragem, os representantes das classes trabalhadoras ingressam com uma ação na Justiça do Trabalho, procedimento que foi evitado pela intervenção da ACEPP.

(Assessoria de Imprensa da ACEPP)

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